Malafaia incluído em inquérito contra Eduardo Bolsonaro

Polícia Federal amplia investigação e pastor reage com discurso contra Alexandre de Moraes: “escolheram o cara errado, não tenho medo”


Resumo
  • Pastor Silas Malafaia foi incluído em inquérito da Polícia Federal que investiga Eduardo Bolsonaro por obstrução da Justiça
  • Investigação apura crimes de coação, obstrução de investigação e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito
  • Malafaia descobriu a inclusão no inquérito através da mídia, sem notificação oficial
  • Pastor reagiu atacando ministro Alexandre de Moraes e comparando PF à Gestapo nazista
  • Inquérito também envolve Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo
  • Malafaia organizou manifestação de 3 de agosto onde Bolsonaro participou por vídeo
  • Família Bolsonaro saiu em defesa do pastor após divulgação da investigação

O pastor Silas Malafaia foi incluído no mesmo inquérito da Polícia Federal que investiga as ações de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, numa escalada das investigações sobre tentativas de obstrução do processo que apura a suposta trama golpista no Brasil. O religioso, conhecido por seu apoio irrestrito a Jair Bolsonaro, agora se vê no centro de uma investigação que pode determinar o futuro político da direita brasileira.

Pastor descobre investigação pela mídia

Malafaia relatou ter tomado conhecimento da inclusão no inquérito através da Globo News, sem ter recebido qualquer notificação oficial. O pastor reagiu com indignação, afirmando que “escolheram o cara errado” e que não tem medo das autoridades. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Malafaia atacou diretamente o ministro Alexandre de Moraes, comparando a Polícia Federal à Gestapo nazista e ao KGB soviético. “Isso aqui é o quê? A Polícia Federal virou guestapo do nazismo, virou KGB da União Soviética”, declarou o religioso.

Investigação apura crimes de obstrução

O inquérito, relatado por Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, investiga crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Além de Malafaia, fazem parte da investigação o deputado Eduardo Bolsonaro, o ex-presidente Jair Bolsonaro e o comentarista Paulo Figueiredo. A apuração foi aberta em maio e mira especificamente a atuação de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos para pressionar autoridades brasileiras e buscar sanções internacionais contra o Brasil. Segundo o relator, as condutas investigadas teriam como finalidade prejudicar o andamento do processo em que Jair Bolsonaro responde por tentativa de golpe de Estado.

  • Contexto histórico da investigação: O inquérito foi instaurado em maio de 2025, como desdobramento das apurações sobre a suposta trama golpista que teria sido articulada ainda durante o governo Bolsonaro. A Polícia Federal passou a investigar não apenas os eventos do 8 de Janeiro, mas também as articulações posteriores que visavam interferir no curso das investigações.
  • O papel de Silas Malafaia: Pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo desde 1978, Malafaia se tornou uma das principais vozes religiosas de apoio ao bolsonarismo. Com mais de 40 anos de ministério, ele construiu um império midiático que inclui programas de televisão, rádio e uma forte presença nas redes sociais, onde soma milhões de seguidores.
  • Manifestação de 3 de agosto: Malafaia foi o principal organizador do ato em apoio a Bolsonaro realizado em Copacabana, no Rio de Janeiro, no dia 3 de agosto. O evento ganhou repercussão nacional quando o ex-presidente participou por videochamada, mesmo estando proibido pelo STF de se comunicar com manifestantes. Essa participação resultou na prisão domiciliar de Bolsonaro no dia seguinte.
  • Alexandre de Moraes como alvo: O ministro Alexandre de Moraes tem sido sistematicamente atacado por Malafaia há mais de quatro anos, segundo declarações do próprio pastor. O religioso vem questionando publicamente as decisões do ministro e defendendo o impeachment do magistrado, argumentando que ele teria “instituído o crime de opinião” no país.
  • Eduardo Bolsonaro e as articulações nos EUA: Deputado federal desde 2019 e filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro é investigado por suas ações nos Estados Unidos, onde teria buscado apoio de autoridades americanas para pressionar o Judiciário brasileiro. Sua atuação internacional é vista pela PF como parte de uma estratégia coordenada para obstruir as investigações.
  • Paulo Figueiredo: Comentarista político, neto do último presidente da ditadura militar, João Baptista Figueiredo, também foi incluído no inquérito. Sua participação estaria relacionada às campanhas de descrédito contra as instituições democráticas brasileiras.
  • Reações da família Bolsonaro: Após a divulgação da inclusão de Malafaia na investigação, os filhos de Bolsonaro saíram em defesa do pastor. Eduardo Bolsonaro afirmou que Moraes “segue dobrando a aposta” e comparou a situação do Brasil à da Venezuela. Flávio Bolsonaro classificou a ação como perseguição política.
  • Precedentes jurídicos: O caso se insere em um contexto mais amplo de investigações que tiveram início com os eventos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram as sedes dos três Poderes em Brasília. Desde então, várias operações da PF têm desarticulado células que atuavam contra a democracia.

Imagem de capa: em.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

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Matéria de número 6039

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