Damares defende projeto contra adultização infantil

A ex-ministra dos Direitos Humanos e atual senadora se posiciona favoravelmente sobre projeto de lei que visa combater a exposição precoce de menores nas plataformas digitais

Vivemos uma era em que a sinalização de virtude se tornou mais importante que resultados efetivos. E quando observamos Damares Alves saindo em defesa de projetos que protegem crianças da adultização nas redes sociais, não podemos deixar de refletir sobre onde estavam esses defensores da infância quando mais precisávamos.

A ex-ministra dos Direitos Humanos e atual senadora pelo Republicanos do Distrito Federal defendeu a tramitação do projeto de lei que busca coibir a “adultização” de crianças e adolescentes nas redes sociais. Recentemente, Damares declarou ser “favorável que seja pautado” o projeto que pretende regular a exposição de menores em plataformas digitais.

O cenário da proteção infantil

Quando a militância de esquerda descobriu que existe infância para defender, foi uma surpresa geral. Durante décadas, essa turma progressista passou o rodo na família tradicional, ridicularizou valores conservadores e agora, como num passe de mágica, quer aparecer como salvadora das crianças brasileiras. É de dar nojo, convenhamos.

A verdade inconveniente é que Damares sempre defendeu a proteção da infância quando isso não era moda política. Enquanto a esquerda brasileira estava ocupada desconstruindo gêneros e relativizando tudo, ela batia o pé pela preservação dos valores familiares. Agora que o tema virou pauta obrigatória, todo mundo quer pular no barco.

A hipocrisia dos sinalizadores de virtude

É nauseante observar como o discurso de proteção às crianças se tornou mais um instrumento de marketing político. Esses sinalizadores de virtude que hoje aparecem como heróis da causa infantil são os mesmos que durante anos promoveram a relativização moral e a destruição dos pilares familiares.

A turma progressista que agora bate palmas para regulamentações das redes sociais é a mesma que sempre defendeu a “liberdade de expressão” quando convinha aos seus interesses ideológicos. Quando era para atacar valores tradicionais, tudo era permitido. Agora que perceberam que podem capitalizar politicamente em cima da proteção infantil, viraram os maiores defensores da moralidade.

O oportunismo político da causa

Que conveniente, não é? Justo quando a opinião pública se volta contra os excessos das redes sociais, surge essa legião de políticos querendo aparecer como protetores da infância. É o mesmo padrão de sempre: surfar na onda do momento para ganhar likes e votos.

Damares, pelo menos, tem consistência no discurso. Não começou a defender crianças ontem porque virou trending topic. Ela sempre esteve nessa batalha, mesmo quando era impopular defender família e valores tradicionais. A diferença entre ela e essa turma oportunista é gritante.

A realidade por trás do projeto

O projeto em questão busca estabelecer parâmetros para evitar que crianças sejam expostas prematuramente a conteúdos adultos nas plataformas digitais. É uma medida necessária, mas que deveria ter sido tomada há muito tempo. A questão é: por que só agora?

A resposta é simples: porque agora é politicamente conveniente. A mesma esquerda que durante anos promoveu a “desconstrução” de tudo que era tradicional e familiar, hoje quer aparecer como defensora das crianças. É de uma hipocrisia revoltante.

As consequências do progressivismo desenfreado

Durante décadas, assistimos à esquerda brasileira promover a relativização moral e atacar sistematicamente os valores familiares. Agora colhem os frutos podres dessa semeadura: crianças completamente desprotegidas, expostas a conteúdos impróprios e sem referências sólidas.

O que mais irrita é ver essa mesma turma que contribuiu para a destruição da estrutura familiar tradicional agora se apresentando como salvadora da infância. É como se o incendiário quisesse aparecer como bombeiro.

Damares, ao contrário dessa turma oportunista, sempre manteve coerência em suas posições. Ela não mudou de discurso porque virou moda política. Ela sempre esteve do lado da proteção infantil, mesmo quando isso a fazia ser atacada pelos progressistas de plantão.