Mercadante ironiza tarifaço americano ao presentear Al Gore com café

Presidente do BNDES faz piada sobre taxas impostas por Trump durante seminário sobre sustentabilidade


Resumo
  • Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, presenteou Al Gore com café gourmet brasileiro durante seminário sobre sustentabilidade
  • Mercadante ironizou as tarifas de 50% impostas por Trump, alertando Gore sobre possível taxa na alfândega americana
  • Brasil é o maior fornecedor de café dos EUA, representando um terço do mercado americano
  • Tarifas brasileiras são superiores às aplicadas a outros países exportadores como Vietnã (20%)
  • Setor cafeeiro mantém expectativas de negociação para redução das tarifas através de diálogo diplomático
  • Especialistas criticam medidas protecionistas por encarecerem produtos essenciais e impactarem inflação americana

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, transformou um gesto diplomático em uma ironia bem-humorada sobre as tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Durante seminário sobre clima, sustentabilidade e democracia, realizado na sede do banco no Rio de Janeiro, Mercadante presenteou o ex-vice-presidente americano Al Gore com dois pacotes de café gourmet brasileiro, alertando-o sobre o “tarifaço” de 50% que enfrentaria na alfândega americana.

A brincadeira de Mercadante gerou risadas e destacou a absurdidade das barreiras comerciais impostas pelo governo Trump aos produtos brasileiros. “Cuidado na alfândega, que você vai ter que pagar 50% para entrar com o café”, disse o presidente do BNDES, referindo-se às tarifas que encarecem produtos essenciais consumidos diariamente pelos americanos. Al Gore respondeu com bom humor, questionando se seria “perseguido pela imigração” caso não pagasse a taxa sobre o café brasileiro.

O episódio expõe a contradição das políticas protecionistas americanas, que encarecem produtos vitais como café, suco de laranja e cacau – itens que não são produzidos em larga escala nos Estados Unidos. O Brasil detém cerca de 30% da produção mundial de café e fornece 17% de todo o café consumido pelos americanos, tornando-se um fornecedor estratégico para o mercado norte-americano. As tarifas de 50% impostas por Trump contrastam com as taxas menores aplicadas a outros países exportadores, como Vietnã (20%) e Colômbia, evidenciando o caráter punitivo da medida contra o Brasil.

Contexto das relações comerciais Brasil-EUA

  • Café brasileiro nos EUA: O Brasil é o principal fornecedor de café para os Estados Unidos, representando cerca de um terço do mercado americano e sendo responsável por 17% das exportações brasileiras de café entre janeiro e maio de 2025
  • Tarifas diferenciadas: Enquanto o café brasileiro enfrenta tarifa de 50%, outros países produtores como Vietnã pagam 20% e Indonésia também possui tarifas menores, demonstrando tratamento discriminatório
  • Produtos afetados: Além do café, o “tarifaço” de Trump atinge suco de laranja, manga, abacaxi e cacau – produtos essenciais na mesa dos americanos que não são cultivados em larga escala nos EUA
  • Impacto na inflação: Especialistas alertam que as tarifas elevadas encarecem produtos de consumo diário, impactando a inflação americana e contrariando interesses do próprio governo americano

BNDES e diplomacia ambiental

  • Seminário sobre sustentabilidade: O evento reuniu líderes e especialistas para discutir clima, sustentabilidade e democracia, áreas de atuação prioritária do BNDES
  • Al Gore no Brasil: O ex-vice-presidente americano é reconhecido mundialmente por seu ativismo ambiental e participação em iniciativas de combate às mudanças climáticas
  • Cooperação internacional: A interação entre Mercadante e Gore ressalta a importância da colaboração entre países para enfrentar desafios ambientais globais
  • Papel do BNDES: O banco tem se posicionado como ator importante no cenário de sustentabilidade, promovendo iniciativas de desenvolvimento sustentável

Perspectivas de negociação

  • Sinalização americana: O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou que produtos não cultivados no país como café poderiam ter tarifa zerada, gerando expectativas no setor cafeeiro
  • Moeda de troca: Segundo o presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, Márcio Ferreira, o café representa “uma moeda de troca muito importante” para o governo americano nas negociações
  • Expectativas do setor: Exportadores brasileiros não descartam possibilidade de redução das tarifas através de negociações futuras, mesmo não tendo obtido isenção total
  • Necessidade de diálogo: Especialistas defendem que o Brasil precisa “sentar à mesa” para negociar redução das tarifas, especialmente para produtos essenciais

Aloizio Mercadante

  • Trajetória política: Economista e político brasileiro, ex-ministro de Ciência e Tecnologia (2011-2014) e da Educação (2014-2016) nos governos Dilma Rousseff
  • Presidente do BNDES: Assume a presidência do banco em 2023, no terceiro governo Lula, com foco em desenvolvimento sustentável e financiamento de infraestrutura
  • Expertise econômica: Formado em Economia pela PUC-SP, com especialização em políticas públicas e desenvolvimento econômico
  • Atuação diplomática: Conhecido pelo perfil técnico e capacidade de articulação em cenários internacionais, especialmente em temas de sustentabilidade

Imagem de capa: www.cnn.com

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 5596

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