Dólar despenca abaixo de R$ 5,40 pela primeira vez em um ano

Moeda norte-americana fecha em forte queda influenciada por dados moderados de inflação dos EUA que fortalecem apostas de corte de juros pelo Federal Reserve


Resumo
  • Dólar comercial fechou abaixo de R$ 5,40 pela primeira vez em mais de um ano, encerrando em queda de 1,01% a 1,06%
  • Menor cotação desde 14 de junho de 2024, quando atingiu R$ 5,3812
  • Queda impulsionada por dados moderados de inflação americana (CPI de 0,2% em julho)
  • Mercado precifica mais de 90% de chance de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro
  • Diferencial entre Selic brasileira (15%) e juros americanos favorece o real
  • Ibovespa subiu 1,66%, atingindo maior patamar em cerca de um mês
  • Em 2025, dólar acumula queda de 12,25% frente ao real
  • Tensão comercial com EUA permanece em segundo plano no mercado doméstico

O dólar comercial despencou nesta terça-feira (12) para seu menor patamar em mais de um ano, fechando abaixo da marca psicológica de R$ 5,40 pela primeira vez desde junho de 2024. A moeda norte-americana encerrou o pregão com forte baixa de 1,01% a 1,06%, cotada entre R$ 5,3864 e R$ 5,3870, configurando o menor valor desde 14 de junho de 2024.

O movimento de queda foi impulsionado principalmente pelos dados moderados de inflação nos Estados Unidos, que mostraram alta de apenas 0,2% no índice de preços ao consumidor (CPI) em julho, exatamente em linha com as projeções dos economistas. O resultado fortaleceu significativamente as apostas de que o Federal Reserve iniciará um ciclo de corte de juros já em setembro, com operadores precificando mais de 90% de chance de redução de 0,25 ponto percentual na próxima reunião.

A disparidade entre as taxas de juros brasileira e americana favorece o real, especialmente com a Selic mantida em 15% pelo Banco Central do Brasil. Especialistas do mercado financeiro destacam que o movimento ficou evidente após os dados de inflação. A tendência é de que com os EUA fazendo cortes, a disparidade de juros se mantenha, o que acaba atraindo capital para o Brasil. O índice do dólar no mercado internacional caiu 0,44%, refletindo a fraqueza generalizada da moeda americana.

Contexto econômico e mercado financeiro

  • Histórico da cotação: A última vez que o dólar ficou abaixo de R$ 5,40 foi em 14 de junho de 2024, quando atingiu R$ 5,3812
  • Performance anual: Em 2025, a moeda americana acumula queda de 12,25% frente ao real
  • Variação mensal: O dólar registra recuo de 3,18% no mês de agosto
  • Ibovespa em alta: A bolsa brasileira subiu 1,66%, atingindo 137.878 pontos, maior patamar em cerca de um mês

Federal Reserve e política monetária americana

  • Expectativas de corte: Mercado precifica 100% de chance de redução de juros pelo Fed até dezembro de 2025
  • Dados de inflação: CPI americano manteve-se em 2,7% em 12 meses, abaixo da alta de 0,3% registrada em junho
  • Pressão política: Presidente Donald Trump tem solicitado frequentemente cortes nas taxas de juros americanas
  • Impacto nas emergentes: Moedas como rand sul-africano e peso chileno também se fortaleceram contra o dólar

Cenário doméstico e relações comerciais

  • Tensão comercial: Brasil enfrenta tarifa de 50% imposta pelos EUA na semana passada, gerando impasse comercial
  • Reunião cancelada: Ligação entre ministro Fernando Haddad e secretário do Tesouro americano Scott Bessent foi desmarcada por Washington
  • Plano de contingência: Governo brasileiro deve anunciar esta semana medidas para empresas afetadas pela taxação norte-americana
  • Entrada de capital: Forte performance da bolsa brasileira gerou maior entrada de capital estrangeiro

Análise técnica e projeções

  • Mínima e máxima do dia: Dólar variou entre R$ 5,3857 (mínima) e R$ 5,4427 (máxima) durante o pregão
  • Dólar futuro: Contrato de primeiro vencimento na B3 caiu 0,98%, para R$ 5,414
  • Dólar turismo: Encerrou com cotação de compra a R$ 5,451 e venda a R$ 5,631
  • Diferencial de juros: Gap entre Selic (15%) e juros americanos continua favorecendo o real

Impactos setoriais e econômicos

  • Importadores beneficiados: Queda do dólar reduz custos de importação de produtos e matérias-primas
  • Exportadores prejudicados: Moeda americana mais barata reduz competitividade dos produtos brasileiros no exterior
  • Inflação doméstica: Dólar mais baixo pode contribuir para arrefecimento da inflação brasileira
  • Investimento estrangeiro: Diferencial de juros atrativo mantém interesse de investidores internacionais no Brasil

Imagem de capa: avenue.us

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

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Matéria de número 5466

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