Presidente da Câmara dos Deputados detona atuação de filho de Bolsonaro no exterior e promete tratamento igual na análise de perda do mandato
Resumo
- Hugo Motta condena duramente a atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA, afirmando que parlamentar trabalha contra os interesses nacionais
- Eduardo Bolsonaro está em autoexílio desde março, articulando sanções americanas contra autoridades brasileiras
- Presidente da Câmara sinaliza possível perda de mandato, pois não há previsão legal para exercício à distância
- Deputado bolsonarista conseguiu influenciar Trump a punir ministros do STF, especialmente Alexandre de Moraes
- Motta promete tratamento igualitário na análise das representações contra Eduardo por atentado à soberania
- Articulações já resultaram em tarifas prejudiciais à economia brasileira, gerando mobilização congressual
- Crise expõe divisões no Congresso, com maioria dos parlamentares contrária às práticas obstrutivas
Crise institucional à vista
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disparou uma crítica fulminante contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nesta segunda-feira (11). Em declaração contundente, o deputado paraibano não poupou palavras ao condenar a atuação do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro nos Estados Unidos, afirmando categoricamente que “ninguém pode concordar em ter seu país sendo prejudicado pela atitude de um parlamentar”.
Traição nacional denunciada
A indignação de Motta emerge de um contexto explosivo: Eduardo Bolsonaro, que está nos EUA desde março, articula com membros do governo Donald Trump uma série de retaliações contra o Brasil sob o pretexto de defender o pai das acusações de golpe. O deputado bolsonarista busca ativamente a imposição de sanções e tarifas que prejudicariam diretamente a economia brasileira, numa manobra que o presidente da Câmara classificou como inadmissível. “Não posso concordar com a atitude de um parlamentar que está fora do país trabalhando muitas vezes para que medidas cheguem ao seu país de origem e tragam danos à economia”, disparou Motta.
Mandato em risco total
A situação de Eduardo Bolsonaro tornou-se ainda mais crítica com a sinalização clara de Motta sobre uma possível perda de mandato. O presidente da Câmara foi taxativo ao afirmar que “não há previsão legal para exercício do mandato à distância” e que o regimento não permite tal prática. Diversas representações contra o deputado por atentado à soberania nacional já estão na mesa de Motta, que prometeu “tratamento igualitário” quando a situação entrar em debate, sem “privilégios ou prejuízos”.
Contexto histórico e desdobramentos
- Autoexílio estratégico: Eduardo Bolsonaro mudou-se para os Estados Unidos em março de 2025, declarando que não retornará ao Brasil enquanto não conseguir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes e a anistia para o pai.
- Pressões internacionais: O deputado conseguiu influenciar Trump a suspender vistos de ministros do STF e aplicar sanções através da Lei Magnitsky contra Moraes – primeira vez que tal punição atinge autoridade de país democrático.
- Ameaças diretas: Eduardo chegou a ameaçar que Motta poderia sofrer sanções caso “não cumpra seu papel” de pautar a anistia.
- Crise no Congresso: A situação agrava-se após deputados bolsonaristas obstruírem o plenário por 30 horas, levando Motta a encaminhar denúncias à Corregedoria que podem resultar em suspensão de mandatos.
- Histórico familiar: O filhotismo político dos Bolsonaro marca-se desde quando Jair lançou Carlos, então menor de idade, contra a própria mãe na disputa pela vereança no Rio.
- Trama golpista: Eduardo integra o núcleo da articulação que tramou contra a democracia, conforme investigações da Polícia Federal que apontam para condenações inevitáveis.
- Marco regulatório: A Constituição estabelece que deputados devem exercer seus mandatos no território nacional, não havendo precedentes para mandatos à distância no sistema político brasileiro.
- Precedentes autoritários: A atuação de Eduardo nos EUA ecoa práticas autoritárias similares às observadas no trumpismo, onde se busca intimidar instituições democráticas através de pressões externas.
Reação parlamentar dividida
A crise expõe as fraturas internas no Congresso, onde mais de 400 parlamentares demonstram contrariedade às práticas obstrutivas bolsonaristas. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, chegou a pedir desculpas públicas a Motta pela obstrução promovida pela bancada, admitindo que não estavam “emocionalmente estruturados” para o confronto. A pressão sobre Eduardo intensifica-se quando até aliados reconhecem que suas ações ultrapassam os limites do defensável politicamente.
Consequências econômicas alarmantes
As articulações de Eduardo já produziram efeitos concretos prejudiciais ao Brasil, com a imposição de tarifas sobre produtos brasileiros resultado direto de suas gestões junto ao governo americano. Motta alertou que a Câmara está “de prontidão para garantir que esses danos possam ser diminuídos”, sinalizando uma mobilização institucional contra o que classificou como “tarifaço”. A situação torna-se mais grave considerando que o Brasil atravessa um momento de instabilidade econômica e política global.
Imagem de capa: jornaldacidadeonline.com.br
Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.
Matéria de número 5238