Trump usa liberdade contra Brasil

Repórteres Sem Fronteiras denuncia visão distorcida do republicano para justificar tarifas de 50% e sanções contra ministro Alexandre de Moraes


Resumo
  • Trump instrumentaliza liberdade de expressão para justificar tarifas de 50% contra produtos brasileiros, segundo Repórteres Sem Fronteiras
  • Casa Branca alega “emergência nacional” causada por políticas brasileiras contra desinformação em redes sociais
  • Ministro Alexandre de Moraes torna-se alvo de sanções americanas por suspender rede social X e regular plataformas digitais
  • RSF denuncia “visão distorcida” de Trump sobre liberdade de expressão como pretexto para medidas comerciais punitivas
  • Brasil busca negociação comercial enquanto Lula promete defender soberania nacional diante dos ataques
  • Organização internacional alerta para movimento global anti-imprensa liderado pelo presidente americano
  • União Europeia resiste às pressões americanas para alterar regulamentação digital anti-desinformação

Os Estados Unidos de Donald Trump transformaram o discurso da liberdade de expressão em arma comercial contra o Brasil, segundo denúncia dos Repórteres Sem Fronteiras (RSF). A organização internacional de defesa do jornalismo acusou o presidente americano de instrumentalizar o conceito para justificar as tarifas punitivas de 50% impostas às importações brasileiras. A medida entrou em vigor e já provoca ondas de choque na economia brasileira, enquanto Trump usa Alexandre de Moraes como bode expiatório da sua cruzada político-comercial.

A Casa Branca oficializou as sobretaxas através de decreto executivo assinado por Trump, alegando “emergência nacional” causada pelas “políticas incomuns e extraordinárias” do Brasil contra a liberdade de expressão. O documento presidencial cita especificamente as decisões da Justiça brasileira contra redes sociais americanas acusadas de disseminar desinformação, transformando questões de regulamentação digital em pretexto para guerra comercial bilateral. Washington também impôs sanções financeiras diretas ao ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos envolvendo Jair Bolsonaro e responsável pela suspensão temporária da rede social X no país.

A RSF não poupou críticas à estratégia americana, denunciando a “visão distorcida” de Trump sobre liberdade de expressão e seu uso como “pretexto para medidas comerciais punitivas”. Para a organização, o presidente americano “compromete o acesso à informação confiável ao instrumentalizar agenda de liberdade de expressão”, em comunicado que expõe a contradição entre o discurso liberal e as práticas autoritárias da nova administração republicana. A ONG defendeu o Brasil, afirmando que as autoridades brasileiras “buscam preencher o vácuo regulatório que alimenta a disseminação de conteúdos perigosos que desinformam deliberadamente a população e ameaçam a democracia”.

Contexto da guerra digital

Alexandre de Moraes tornou-se alvo prioritário de Trump após suspender a rede social X por descumprimento de ordens judiciais relacionadas ao combate à desinformação. A embaixada americana no Brasil replicou mensagem do Departamento de Estado classificando Moraes como “principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus seguidores”.

Moraes é relator do julgamento do ex-presidente por tentativa de golpe de Estado, caso que Trump classifica como “caça às bruxas”. O ministro proibiu Bolsonaro de usar redes sociais para evitar obstrução do processo, medida que irritou profundamente a Casa Branca.

As decisões judiciais brasileiras contra plataformas americanas incluem ordens de remoção de conteúdo, fornecimento de dados de usuários e alterações em políticas de moderação. Trump alega que essas medidas violam direitos constitucionais de cidadãos americanos protegidos pela Primeira Emenda.

Impactos econômicos e diplomáticos

As sobretaxas atingem ampla gama de produtos brasileiros, representando escalada protecionista sem precedentes na relação bilateral. O decreto presidencial considera as políticas brasileiras como “ameaça incomum e extraordinária” à segurança nacional americana.

O Brasil busca abrir negociação comercial com Washington, enquanto Lula promete defender “a soberania” nacional diante dos ataques políticos. O encarregado de negócios americano Gabriel Escobar reuniu-se com vice-presidente Geraldo Alckmin em Brasília para discutir as tensões.

Bolsonaristas celebraram as medidas americanas, enquanto governistas classificaram os apoiadores do ex-presidente como “traidores” por endossarem sanções contra o próprio país.

Movimento global anti-imprensa

A RSF alertou para “movimento transnacional anti-imprensa” liderado por Trump, que exporta táticas autoritárias e inspira regimes hostis ao jornalismo mundial. A organização documenta escalada de ataques à liberdade de imprensa em escala global.

Nos EUA, Trump escolhe quais veículos podem cobrir a Casa Branca, processa meios de comunicação por cobertura desfavorável e ameaça prender repórteres. O presidente também desmantela emissoras públicas como Voice of America e corta financiamento de NPR e PBS.

Empresas como Meta e X desmantelaram programas de verificação de fatos em suas plataformas, contribuindo para disseminação de desinformação enquanto Trump ataca a integridade jornalística.

União Europeia resiste

O secretário de Estado Marco Rubio instruiu diplomatas americanos para campanha de lobbying contra as regras digitais europeias, alegando restrições “indevidas” à liberdade de expressão.

A UE mantém firme sua legislação anti-desinformação, com porta-voz da Comissão Europeia afirmando que “nossos regulamentos nunca estiveram em discussão e isso não vai mudar”. Bruxelas refuta “alegações completamente infundadas” de censura.

Imagem de capa: metropoles.com

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 4772

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