Deputado resiste em desocupar cadeira de Motta

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Resumo
  • Um deputado resistiu em desocupar a cadeira destinada ao presidente Hugo Motta, revelando a perda de civilidade no Congresso
  • O episódio insere-se num contexto de escalada de tensões e desrespeito às normas parlamentares básicas
  • Motta tem tentado impor ordem na Casa, mas enfrenta resistências que vão além da oposição política normal
  • A situação reflete uma elite parlamentar com queixo de vidro que não tolera críticas mas permite baixarias
  • Existe um projeto político maior de aparelhamento do Estado através do controle das presidências das Casas legislativas
  • A tolerância com pequenos desrespeitos estabelece precedentes perigosos para transgressões maiores
  • O Congresso precisa aplicar suas próprias regras para não assumir feições de milícia ou máfia

Embate protocolar revela tensões

O episódio de um parlamentar que resistiu em desocupar a cadeira destinada ao presidente da Câmara Hugo Motta (Republicanos-PB) revela muito mais do que uma simples questão de etiqueta parlamentar. Trata-se de um sintoma da escalada de tensões e da perda de civilidade que assola o Congresso Nacional nos últimos tempos.

O presidente da Câmara tem enfrentado desafios consideráveis para manter a ordem na Casa. A extrema direita promove o que só pode ser descrito como verdadeiro caos, e o Código de Ética que deveria reger a atividade parlamentar não passa de uma vaga lembrança. No ritmo em que as coisas se desenvolvem, o destino é o desastre.

Desordem parlamentar se intensifica

Há muito se perdeu qualquer noção de limite no Parlamento brasileiro. Motta tem tentado pôr ordem no caos, mas enfrenta resistências que vão muito além da mera oposição política. Trata-se de uma verdadeira disputa numa escalada da indignidade que parece não ter fim.

A situação chegou a tal ponto que o próprio Motta liderou representação no Conselho de Ética pedindo a suspensão de deputados por ofensas inaceitáveis. A Casa vive momentos em que deputados chegam ao absurdo de posar com armas de guerra em seus gabinetes, violando flagrantemente as normas de funcionamento.

Presidência sob pressão constante

Hugo Motta assume a presidência da Câmara num momento particularmente delicado da política nacional. O presidente tem demonstrado tentativas de equilibrar as pressões do governo e da oposição, mas sua atuação tem sido marcada por contradições evidentes.

De um lado, Motta chama reuniões com ministros para acertar medidas fiscais. Do outro, pauta votações inconstitucionais em horários suspeitos, como o episódio das 23h40. Essa dualidade revela um político que navega entre a institucionalidade e o oportunismo eleitoreiro.

Elite parlamentar mostra fragilidade

Existe uma elite do Congresso que é não apenas reacionária e autoritária, mas também tem o queixo de vidro, incapaz de sustentar o embate que ela própria provocou. Essa turma grita quando encontra resistência, mas permite toda sorte de baixarias nas respectivas Casas que presidem.

Motta e outros líderes parlamentares demonstram ter baixa tolerância para a contestação nas redes, mas têm permitido toda sorte de baixarias nas respectivas Casas que presidem. É uma contradição que expõe a natureza frágil de uma liderança que não consegue impor autoridade moral.

Projeto de aparelhamento avança

O episódio da resistência em desocupar a cadeira presidencial insere-se num contexto mais amplo de tentativas de aparelhamento do Estado brasileiro. Existe um projeto claro de usar as eleições para aparelhar o Estado brasileiro.

A intenção declarada é clara: elegeremos o nosso presidente da Câmara, o nosso presidente do Senado, o nosso presidente do Congresso Nacional. Trata-se de um projeto de poder total que não esconde suas pretensões autoritárias, seguindo o lema adaptado do fascismo clássico.

Necessidade de controle urgente

A metáfora do freio de arrumação é particularmente apropriada para entender o momento atual. Se Motta não meter o pé no freio de arrumação, há, sim, o risco de descontrole. O problema é que esse freio parece ter perdido a eficácia diante da escalada de violência verbal e simbólica que tomou conta do Parlamento.

O Congresso Nacional tem de ter a coragem de aplicar as regras de funcionamento que ele próprio votou. Caso contrário, o Parlamento brasileiro assumirá as feições de milícia ou máfia. Não é exagero – é uma constatação baseada nos fatos observados.

Consequências da tolerância excessiva

A tolerância com pequenos desrespeitos, como a resistência em desocupar uma cadeira, cria precedentes perigosos. Estabelece-se um padrão em que a baixaria de hoje sempre superior da véspera e inferior de amanhã, numa escalada da indignidade.

Quando se permite que deputados desrespeitem protocolos básicos, abre-se caminho para transgressões maiores. É assim que se chega ao ponto de parlamentares posando com fuzis nos gabinetes ou proferindo ameaças contra ministros. Cada limite não respeitado torna-se uma nova linha de partida para o próximo abuso.

Imagem de capa: iclnoticias.com.br

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Cláudio Montenegro é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site.

Matéria de número 4640

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