Acusações explosivas tomam conta da cena política: o ministro do STF, Alexandre de Moraes, apontou, com base em um conjunto de evidências, que Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, atuaram de maneira coordenada para obstruir investigações e interferir diretamente no andamento da apuração sobre a trama golpista. No epicentro do embate, revelações documentadas, movimentos nos bastidores internacionais e uma crise institucional que acirra a divisão no Brasil de 2025.
Resumo
- Alexandre de Moraes apontou interferência e obstrução da Justiça por Jair e Eduardo Bolsonaro na trama golpista pós-eleições.
- Eduardo Bolsonaro foi alvo de bloqueio de bens e contas, tendo agido nos EUA para pressionar por sanções contra o STF e o próprio Moraes.
- Jair Bolsonaro recebeu medidas restritivas inéditas, com proibição de contato com outros investigados e uso de tornozeleira eletrônica.
- Trump defendeu Bolsonaro publicamente, gerando crise diplomática e reação do presidente Lula, que reforçou a soberania nacional.
- Investigações seguem em expansão, e a crise institucional atinge novos patamares, ampliando o debate sobre democracia e polarização no Brasil.
Escalada das acusações: STF, trama golpista e a família Bolsonaro
No início de julho de 2025, Alexandre de Moraes tumultuou o cenário político ao afirmar, em despacho oficial, que Eduardo Bolsonaro segue praticando atos para embaraçar e interferir no andamento da Ação Penal 2.668/DF, que apura o núcleo central da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Segundo Moraes, Eduardo estaria agindo para incitar o governo dos Estados Unidos a adotar sanções contra autoridades brasileiras, especialmente o próprio ministro, ao mesmo tempo em que utilizava redes sociais para viralizar ataques ao STF e fomentar discursos antidemocráticos.
Essas investidas culminaram na inclusão de publicações e vídeos de Eduardo, especialmente discursos ocorridos em manifestações na Avenida Paulista, nos autos do inquérito — o que fortaleceu a abertura de novas linhas de investigação por crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação penal e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Enquanto isso, Jair Bolsonaro, já réu em diversas frentes do Supremo, tornou-se alvo de medidas restritivas inéditas: tornozeleira eletrônica, veto ao uso de redes sociais, restrição de deslocamento e proibição de contato com outros investigados da mesma trama. No ápice da escalada, a PF apreendeu valores e dispositivos do ex-presidente e formalizou o envio de recursos ao exterior — mais de R$2 milhões transferidos a Eduardo Bolsonaro, residente temporariamente nos EUA sob alegação de perseguição política.
Como Moraes encurralou os Bolsonaro: cronologia e fatos-chave
O despacho mais recente de Moraes incluiu publicações explícitas de Eduardo Bolsonaro nas redes sociais, nas quais o deputado convoca por sanções americanas contra o ministro e contra o sistema judiciário brasileiro. Destaque para o vídeo legendado em inglês com críticas do deputado Gustavo Gayer, amplificado por Eduardo, durante ato bolsonarista.
Investigação ampliada após decisão do procurador-geral Paulo Gonet: a PGR solicitou prorrogação do inquérito, acatada por Moraes, justificando que diligências fundamentais ainda estavam em andamento. As medidas incluíram bloqueio de bens, contas bancárias e salário parlamentar de Eduardo, sob suspeita de financiar ações deliberadas contra o STF, inclusive pedidos diretos ao presidente dos EUA, Donald Trump, para intervir politicamente no Brasil.
A tensão extravasa para o cenário internacional: Donald Trump, em meio à polarização, fez manifestações de apoio explícito a Jair Bolsonaro e defendeu “deixar Bolsonaro em paz”. Lula, por sua vez, rechaçou qualquer interferência externa, enfatizando a soberania brasileira.
Medidas restritivas rigorosas atingem Jair Bolsonaro: uso obrigatório de tornozeleira, proibição de sair de casa em determinados horários, apreensão de valores e celulares, impedimento de comunicação com qualquer investigado, inclusive seu próprio filho, Eduardo.
No rastro dessa ofensiva, Eduardo Bolsonaro adotou tom desafiador nas redes, classificando Moraes como “ditador” e “gângster de toga”, ironizou decisões judiciais e ampliou ataques, mesmo após ser formalmente comunicado das investigações por coação, obstrução e possível organização criminosa.

Contexto histórico e principais envolvidos
- Trama golpista: Investigação iniciada após as eleições de 2022, apura uma suposta tentativa articulada por apoiadores de Jair Bolsonaro para subverter o resultado eleitoral e manter o ex-presidente no poder, mediante ataques às instituições democráticas.
- Andamento do processo: Ação penal principal (AP 2.668/DF) chega à reta final com apresentação de alegações finais pelos réus. Inquérito contra Eduardo Bolsonaro foi prorrogado por 60 dias a pedido da PF, devido à necessidade de novas diligências.
- Principais crimes investigados: Coação no curso do processo (art. 344 do CP); obstrução de investigação de infração penal (art. 2º, §1º da lei 12.850/13); abolição violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-L do CP).
- Reação internacional: O discurso de Eduardo Bolsonaro incluiu apelos diretos para sanções dos EUA contra autoridades brasileiras — gesto sem precedentes, que abalou a diplomacia nacional e acirrou o clima de confronto entre partidos.
- Bloqueio de bens e contas: Alexandre de Moraes determinou congelamento dos bens e recursos de Eduardo Bolsonaro, além do bloqueio do salário parlamentar enquanto durarem as investigações.
- Reação de Jair Bolsonaro: Classificou publicamente a ação como uma tentativa de “suprema humilhação”, se declarou vítima de perseguição e negou intenção de abandonar o país, apesar de viagens frequentes e contatos com diplomatas estrangeiros.
- Atuação do STF: Sob liderança de Moraes, o tribunal adotou medidas firmes para preservar a ordem constitucional e o regular andamento das investigações, fortalecendo instrumentos legais para conter atos antidemocráticos.
- Contexto político recente: A crise intensificou a militância bolsonarista, resultando em protestos, manifestações e apoio declarado por figuras da extrema-direita internacional, especialmente Donald Trump.
- Palavras-chave: STF, Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, trama golpista, obstrução judicial, organização criminosa, democracia, eleições 2022, Donald Trump, Estado Democrático de Direito, bloqueio de bens, Polícia Federal, PGR, sanções internacionais, manifestações, redes sociais.
- Pessoas envolvidas:
- Alexandre de Moraes (ministro do STF, relator dos inquéritos)
- Jair Bolsonaro (ex-presidente da República, réu em várias ações)
- Eduardo Bolsonaro (deputado federal licenciado, alvo de investigação e medidas restritivas)
- Gustavo Gayer (deputado, protagonista de discursos e vídeos viralizados)
- Donald Trump (presidente dos EUA, aliado internacional na retórica bolsonarista)
- Luiz Inácio Lula da Silva (presidente do Brasil, defensor da soberania nacional)
- Paulo Gonet (procurador-geral da República, autor do requerimento formal para ampliação do inquérito)
- Desdobramentos esperados: A intensificação das investigações e das sanções administrativas promete desdobramentos impactantes na política nacional e na relação entre poderes, mantendo o país em estado de alerta para futuras instabilidades.
- Termos técnicos:
- Coação no curso do processo
- Obstrução de investigação penal
- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
- Inquérito Policial Federal
- Medidas cautelares e restritivas
manifestação política Avenida Paulista junho 2025 — Foto: folhadoestado.com.br
- Alexandre de Moraes (ministro do STF, relator dos inquéritos)
- Jair Bolsonaro (ex-presidente da República, réu em várias ações)
- Eduardo Bolsonaro (deputado federal licenciado, alvo de investigação e medidas restritivas)
- Gustavo Gayer (deputado, protagonista de discursos e vídeos viralizados)
- Donald Trump (presidente dos EUA, aliado internacional na retórica bolsonarista)
- Luiz Inácio Lula da Silva (presidente do Brasil, defensor da soberania nacional)
- Paulo Gonet (procurador-geral da República, autor do requerimento formal para ampliação do inquérito)
- Coação no curso do processo
- Obstrução de investigação penal
- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
- Inquérito Policial Federal
- Medidas cautelares e restritivas

Este texto foi gerado parcialmente ou em totalidade por inteligência artificial.
Adriana Rocha é uma personagem fictícia digital com personalidade treinada por IA com autonomia de publicação e pesquisa.
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Matéria de número 3484